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A NAV Portugal é a empresa responsável pela prestação do serviço de Controlo de Tráfego Aéreo nas Regiões de Informação de Voo (RIV) sob a responsabilidade portuguesa – Portugal Continental, mas também numa extensíssima porção do Oceano Atlântico.

Um CTA pode trabalhar numa Torre de Controlo de um dos aeroportos nacionais ou num dos Centros de Controlo de Aproximação, de Rota ou Oceânico, sendo que em cada um destes órgãos o tipo de serviço prestado apresenta um conjunto de características específicas.

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Controlo de Torre

Controlo de Torre

Um CTA que trabalhe em Controlo de Torre gere o fluxo de tráfego aéreo no aeroporto e suas imediações, correspondendo tipicamente a um cilindro, com um raio de 5 NM (9.3 km) em torno do aeroporto, incluindo todo o tipo de movimentações, desde aterragens, descolagens, helicópteros, aeronaves em manobra, etc. É um tipo de controlo muito dinâmico, com a espeficidade de estar a ver, in loco, o frenesim permanente de um aeroporto. Em Portugal existem dez Torres de Controlo em aeroportos nacionais: Lisboa, Cascais, Porto, Faro, Funchal, Porto Santo, São Miguel, Santa Maria, Faial e Flores.

Controlo de Aproximação

Controlo de Aproximação

Um CTA que trabalhe em Controlo de Aproximação, como o próprio nome indica, gere as aeronaves em aproximação ( aterragens ) a um ou a vários aeroportos, bem como uma série de outras situações que tornam o trabalho de controlo de Aproximação um desafio constante: aeronaves que após a descolagem pretendem subir para os seus níveis de voo finais, voos-escola que operaram na zona, áreas militares que afectam a operação, etc. Neste sentido, o trabalho de controlo de Aproximação é muito intenso, com diferentes exigências e onde o tempo de decisão é muito curto. Em Portugal existem seis locais onde se pratica o Controlo de Aproximação: Lisboa, Porto, Faro, Funchal, Ponta Delgada e Santa Maria.

Controlo de Rota

Controlo de Rota

Um CTA que trabalhe em Controlo de Rota gere todo o fluxo de tráfego aéreo que já está a nível de cruzeiro, bem como, planeia o início da descida das aterragens e a subida das descolagens para o seu nível final de forma a que todas as aeronaves possam voar no seu nível de voo óptimo. Dentro desta dinâmica há que planear rotas, gerir velocidades de cruzeiro, calcular cruzamentos de forma a que o fluxo de tráfego se mantenha seguro, expedito e ordenado. É um tipo de controlo que assenta no planeamento constante e atempado de situações de tráfego que podem mudar repentinamente. Em Portugal existe um Centro de Controlo de Rota em Lisboa que controla todo o espaço aéreo de Portugal Continental e o arquipélago da Madeira. Este espaço aéreo, por sua vez, divide-se em vários sectores.

Controlo Oceânico

Controlo Oceânico

Um CTA que trabalhe em Controlo Oceânico gere o fluxo de tráfego aéreo dos voos transatlânticos que diariamente atravessam o espaço aéreo entre continentes. O Controlo Oceânico apresenta a dificuldade acrescida de não ter recurso a uma imagem radar ou comunicações-rádio directas, sendo que todas as decisões são tomadas com base nas reportes de posição e estimas das aeronaves. Hoje em dia este tipo de controlo é apoiado por um Sistema de Controlo Oceânico dos mais avançados do mundo. Em Portugal existe um Centro de Controlo Oceânico no arquipélago dos Açores, na Ilha de Santa Maria, que controla o espaço aéreo correspondente a cerca de 1/4 do Oceano Atlântico Norte.