As aeronaves são encaminhadas inicialmente, através de rotas, para o início dos arcos ou sequence legs. Em condições ideais, esta descida pode ser feita em CDO.
As aeronaves são encaminhadas inicialmente, através de rotas, para o início dos arcos ou sequence legs. Em condições ideais, esta descida pode ser feita em CDO. Os arcos estão equidistantes de um ponto de encaminhamento comum de aproximação à pista, sendo percorridos pelas aeronaves a altitudes e velocidades constantes (publicadas).
Por fim, são retiradas dos arcos e encaminhadas para o Merge Point, iniciando a sua descida em CDO. Desta forma, é possível obter uma sequência de aproximação muito precisa. Os fluxos de aeronaves em aproximação são encaminhados para os arcos que devem estar separados lateralmente, verticalmente, ou ambos. Na realidade, a construção da melhor solução varia de caso para caso, dependendo de vários factores, tais como o espaço disponível, os fluxos do tráfego, o número de pistas e aeroportos, etc.
Como exemplo, na figura ao lado temos dois arcos opostos separados verticalmente, equidistantes de um merge point de encaminhamento para uma pista. Por razões de segurança, o arco interior (a vermelho) é sobrevoado a altitude superior (FL100), e o arco verde exterior a altitude inferior (FL90). Ambos os arcos são percorridos a velocidade constante (230kt). No momento certo, o tráfego é retirado do arco, não com vectorização, mas com um direto para o Merge Point, e em seguida é autorizado a descer para 4.000ft e a iniciar o procedimento de aproximação à pista.
São utilizados range marks entre os arcos e o Merge Point para mais facilmente o ATCO identificar o ponto ideal para retirar o tráfego dos arcos, de forma a manter um espaçamento preciso na sequência de aproximação. Entre os arcos e o Merge Point pode ser utilizado controlo de velocidade, se for necessário ajustar a distância entre aeronaves. A colocação de locais de espera tradicionais nas rotas antes dos arcos tem como finalidade a sua utilização se o sistema estiver sobrecarregado com tráfego, ou em situações anómalas. Finalmente, caso a aeronave tenha de ultrapassar o fim do arco, podem ser utilizados métodos tradicionais para correcção da sua rota, como a vectorização.